Violência escolar: O papel de cada um.
Os fatores que levam os
jovens a praticar atos violentos
São inúmeros os fatores que podem levar uma
criança ou um adolescente a um ato delitivo, a seguir, abordaremos os que
acreditamos serem os mais relevantes.
A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem
a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas
de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria
geradora de personalidades destrutivas. A partir desse de estar numa
posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho,
estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos
como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os
jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio.
A influência de grupos de referência de valores,
crenças e formas de comportamento seria também uma motivação do jovem para
cometer crimes.
Consequências
da violência escolar para a vítima
As consequências da violência escolar são muitas e
profundas. Para a vítima da violência, as consequências se notam em uma
evidente baixa auto-estima, atitudes passivas, transtornos emocionais,
problemas psicossomáticos, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, etc.
Somando-se a isso, a perda de interesse pelas questões relativas aos estudos, o
qual pode desencadear uma situação de fracasso escolar, assim como o
aparecimento de transtornos fóbicos de difícil resolução.
Pode-se detectar a uma vítima de violência escolar por apresentar um constante
aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito, por faltar frequentemente e
ter medo das aulas, ou por ter baixo rendimento escolar. Além disso, também
atinge o plano físico, apresentando dificuldade para conciliar o sono, dores no
estômago, no peito, dores de cabeça, náuseas e vômitos, choro constante, etc.
No entanto, isso não quer dizer que todas as crianças que apresentam esse
quadro estejam sofrendo violência escolar. Antes de dar um diagnóstico ao
problema, é necessário que antes se investigue e se observe mais a criança.
Consequência da violência escolar para o agressor
Quanto aos efeitos do bullying sobre os próprios
agressores, alguns estudos indicam que estes podem encontrar-se “às portas das
condutas criminais”. Também os espectadores, a massa silenciosa de companheiros
que, de um modo ou de outro, sentem-se amedrontados pela violência que testemunham, são
afetados, podendo provocar certa sensação de que nenhum esforço vale a pena na
construção de relações positivas. Para o agressor, o bullying dificulta a
convivência com as demais crianças, e o faz agir de forma autoritária e
violenta, chegando a muitos casos a converter-se em um deliquente. Normalmente,
o agressor se comporta de uma forma irritada, impulsiva e intolerante. Não
sabem perder, necessitam impor-se através do poder, da força e ameaça, metem-se
em discussões, pegam o material do seu colega sem o seu consentimento, e
exteriorizam constantemente uma autoridade exagerada.
Solução
Alguns acreditam que a solução seja o isolamento do mundo exterior com
grades reforçadas e portões cada vez mais altos, cadeados e câmeras de vídeo.
Essas barreiras, embora deem a sensação de segurança, não resolvem o problema.
Ao contrário, deixam a instituição ainda mais acuada, com professores
amedrontados e gestores intimidados.
A população, apreensiva com os frequentes casos divulgados pela mídia, coloca a preocupação com a integridade dos filhos acima das questões de aprendizagem. Pesquisa realizada com 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros e divulgada em março pelo Movimento Todos pela Educação aponta que metade dos entrevistados tem a sensação de que a falta de segurança nas escolas é o principal problema do sistema educacional do país (a baixa qualidade do ensino ocupa a terceira posição).
As instituições que venceram a violência, veja os exemplos abaixo, em vez de se isolarem e culparem o entorno pelo baixo desempenho dos alunos, investiram na consolidação de uma equipe unida e determinada, na formação de professores, na aproximação com a comunidade e no acompanhamento dos jovens usuários de drogas ou com dificuldades de aprendizagem. Com isso, criaram uma barreira muito mais duradoura e eficiente do que a formada por grades e cadeados.
A população, apreensiva com os frequentes casos divulgados pela mídia, coloca a preocupação com a integridade dos filhos acima das questões de aprendizagem. Pesquisa realizada com 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros e divulgada em março pelo Movimento Todos pela Educação aponta que metade dos entrevistados tem a sensação de que a falta de segurança nas escolas é o principal problema do sistema educacional do país (a baixa qualidade do ensino ocupa a terceira posição).
As instituições que venceram a violência, veja os exemplos abaixo, em vez de se isolarem e culparem o entorno pelo baixo desempenho dos alunos, investiram na consolidação de uma equipe unida e determinada, na formação de professores, na aproximação com a comunidade e no acompanhamento dos jovens usuários de drogas ou com dificuldades de aprendizagem. Com isso, criaram uma barreira muito mais duradoura e eficiente do que a formada por grades e cadeados.
Dias melhores!
ResponderExcluirVivemos esperando dias melhores, melhores no amor, melhores na dor ... melhores em tudo!
Prof. Helen